ORGATEC 2004


POR: GILBERTO FAGUNDES E MATIAS EISLER (CORRESFONDENTES).





Havia uma grande expectativa quando decidimos visitar a Orgatec em Colônia, pois esta destaca-se juntamente com a de Milão e a de Valencia, sendo hoje consideradas como as três principais Feiras de mobiliário da Europa.
Como em Colônia o Outono já estava completando o seu primeiro mês, fomos para lá com a preocupação do mau tempo e com o inicio de frio europeu. Perda de tempo; encontramos um clima de Primavera, com muito sol, temperatura agradável e poucos períodos de chuva.







Quanto a Feira, a encontramos 45% menor do que a realizada em 2002. Também são tempos difíceis na Europa, o Euro supervalorizado em relação ao Dólar, tem feito as exportações européias caírem vertiginosamente para algumas empresas, a ponto de um grande grupo alemão - König e Neubarth, presentes na Orgatec, ter hoje sua força de trabalho reduzida pela metade (de 1800 para 900 funcionários).
Apesar deste clima, encontramos os grandes grupes, Giroflex, Global / Teknion, Hayworth,
Herman Miller, Sedus, Steelcase, Vitra, Wilkham, entre outras, apresentando novidades em seus respectivos stands.

Seguindo a linha das cadeiras Aeron, com revestimento de tela vazada, praticamente todas as empresas que atuam fortemente neste segmento, apresentaram suas propostas de cadeiras com este tipo de tela no encosto e às vezes no assento. Ao empregarem outros materiais chegaram a um visual mais luxuoso, apresentando um toque mais cálido além de utilizarem comandos específicos para a regulagem do encosto, assento, braços e tensão.
Algumas empresas com o produto funcionando perfeitamente, outras, no estágio de protótipo com ainda um bom caminho a percorrer até o produto final.
Uma tendência, visível em praticamente todos os fabricantes de cadeiras foi a de um design leve e retilíneo dos encostos e assentos com suas variadas regulagens, algumas mais completas e sofisticadas que as outras, que permitem a perfeita adequação da poltrona ao conforto, ao desejo e as necessidades do usuário.
Nos poucos Sistemas de Estações de Trabalho para escritórios apresentados, foi clara a proposta de painéis baixos, de pouca espessura e com passagem de fiação logo abaixo da linha das superfícies, além da reduzida profundidade das mesmas, em função do uso generalizada de monitores de plasma e laptop, assim como superfícies específicas para o teclado e mouse, com regulagens individuais.
Muitas foram ás empresas que apresentaram linhas retas de superfícies divididas por um anteparo central continuo e anteparos móveis transversais ao primeiro.
Uma das tantas tendências que chamaram a nossa atenção, foi o uso em grande escala, de alumínio, tanto em cadeiras e poltronas como também nos sistemas de escritórios, bibliotecas, bancadas e até em assentos considerados para ''uso em lugares públicos''.
Outro ponto que chamou a nossa atenção, foi a grande presença de empresas do Oriente (Coréia, Japão, China, Taiwan, Malaria, etc.).
Embora com qualidade duvidosa em relação aos produzidos na Europa, seus produtos encontram mercado nos paises do ex-bloco comunista devido a seus baixos preços.

Dauphin	Dieffebi
Kokuyo	Fredericia
Humanscale	Haworth
Vitra	Steelcase